Entradas de sendeiro (ou: é a viola no saco)
-
*The Hard Quartet, “Rio’s Song”,
in https://www.youtube.com/watch?v=V0paI3MwISI*
Não quadra com o vulto, tanta visibilidade, tanto alvoroço à sua passage...
17 agosto 2008
Debaixo da Pele...
...Somos apenas MedO
Tenho medo De me abrir aos outros!
Por isso Fecho-me em mim mesma.
Pelo medo de existir.
O medo nos faz companhia
Eu tenho Medo!
Medo De Mim.
Medo Do Que Sinto!
Tenho medo que a minha alma diminua.
Que vá encolhendo
e encolhendo
e encolhendo.
Tenho medo que,
assim, desapareça.
E perguntoO que será de mim,
sem alma. (...)
Há camadas de alma que
vou perdendo, isso sinto.
Devagarinho,
suavemente.(...)
Evaporando-se.
Transformou-se noutra coisa.
Era susbstência,
agora é...
não sei
[?]
Vapor.
Ou fantasma.
Talvez isso
Aos poucos a minha alma morre
Transforma-se em espírito de alma
Fantasma de alma.
Sinto isso
E perturbo-me.
Custa-me ser assim habitada por fantasmas.
Custa-me estar assim a evaporar, aos poucos.
[Gastar Palavras]
..............
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
um lindo poema...mas alma nunca encolhe, sei que não serve de consolo, mas o sofrimento só engrandece a alma...
todos os seus poemas são belos, porém tristes, desejo que seja só uma tristeza poética e que você jamais pule da janela, se não tem asas para te sutentar no ar...
beijos, que sejam felizes os sseus dias.
Postar um comentário