A maior demência de quem se atreve
a parir sonhos é tornar-se
de[mente]
De Realidade vazias
De poemas saturados
De felicidade onírica
É pensar que está pontuando
(respirando)
Mas estar sendo pontuada..
As horas ferem..
a morte é lenta......
Hoje não há janelas na minha escrita
Trancafiarei todas as borboletas
em um casulo de ferro
Esconderei todas as cores do arco íris
Fecharei-me em um quarto
escuro cheio de fissuras
Hoje não vai ter lua... nem estrelas
A noite mais parece [Um Aborto]
E se não há lua não há virgulas
E se não há estrelas
não há exclamação
E tão pouco há interrogação..
Existem apenas tolas reticências
e uns tolos pontos finais
Rolando em direção a
uma *quase enfermidade
que se chama tela ou papel..
A partir deste instante fecho-me inteira
Não abro
Não fecundo
Nem mais um parágrafo
Vou sufocar
Morrer engasgada com as palavras
Que nao consigo parir
1 2 3
hipoxia ao eXtremo
1 2 3
Ficarei assim até que a tristeza
passe e não contamine
Até que a dor que se instala se dissipe
Ficarei cega
Só pra não ver nenhum sol se pôr
só pra não ver as Borboletas
Farei tudo isso neste momento
Usando somente o meu luto
Esvaziarei-me por completo
De[mente]
...ABORTO
E a poesia que era
[VIDA]
sucumbida Deixou de existir.
---[Nitimur in vetitum -------Amor Fati]
Os sótãos desta cidade ocultam segredos
Existenciai(ss)
....................
a parir sonhos é tornar-se
de[mente]
De Realidade vazias
De poemas saturados
De felicidade onírica
É pensar que está pontuando
(respirando)
Mas estar sendo pontuada..
As horas ferem..
a morte é lenta......
Hoje não há janelas na minha escrita
Trancafiarei todas as borboletas
em um casulo de ferro
Esconderei todas as cores do arco íris
Fecharei-me em um quarto
escuro cheio de fissuras
Hoje não vai ter lua... nem estrelas
A noite mais parece [Um Aborto]
E se não há lua não há virgulas
E se não há estrelas
não há exclamação
E tão pouco há interrogação..
Existem apenas tolas reticências
e uns tolos pontos finais
Rolando em direção a
uma *quase enfermidade
que se chama tela ou papel..
A partir deste instante fecho-me inteira
Não abro
Não fecundo
Nem mais um parágrafo
Vou sufocar
Morrer engasgada com as palavras
Que nao consigo parir
1 2 3
hipoxia ao eXtremo
1 2 3
Ficarei assim até que a tristeza
passe e não contamine
Até que a dor que se instala se dissipe
Ficarei cega
Só pra não ver nenhum sol se pôr
só pra não ver as Borboletas
Farei tudo isso neste momento
Usando somente o meu luto
Esvaziarei-me por completo
De[mente]
...ABORTO
E a poesia que era
[VIDA]
sucumbida Deixou de existir.
---[Nitimur in vetitum -------Amor Fati]
Os sótãos desta cidade ocultam segredos
Existenciai(ss)
....................
Um comentário:
Olá boa tarde! Achei seu blog atravéz do blog VOU NESSA, e por isso vim aqui dar uma olhadinha, me amarrei em seu blog, te linkei tá bom? Visite-me tbm
Beijos
Flor
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