vOlta aO nOrmal pq a felicidade é só ilusão!
um anjO veiOe me disse:
desenhA a tuA morte..
fechei Os meus olhos e
fiz este silênciO negrO
pOrque é nas nOite
sem que sangrO
nelAs que eu guardO
a vida e A morte
lembrO-me que fui
comO o sAngue vai numa vei
Aaté aO coraçãO dO nad
Aaté sOfrer A eternidade
comO umA pedrA
ou um planetA
fui nA gotA de mima
O oceanO de mim e agorA
cheguei sem saber
Onde cheguei
estOu no sentidO dO
mais abstractO
serestOu nA minha almA
ou nO meu sonhO
estOu na essênciA
dO que fAz enlOuquecern
A essênciA dO AmOr
sinto-O na cOr forte
do vermelhO um desejO
forte de querer se tOcAr
nO estranhO cAlOr
que me cOncede
As chAmAsdO infernO
não sei A que mundO
cheguei ensaiO O meu
OlhAr em umA
cidade estranhA
ensaiO passOs
que me levem
até vOcê
Onde nenhum céu vigiA
nenhum horizOnte define
estOu sentadA num bancO de praça
e permaneçO assim
pOr que nenhuma estradA
fOi escritA
nenhum riO fOi pintadO
nenhumA palavrA fOi ditA
nenhumA páginadO nossO livrO
fOi abertA
exerçO nO invisível
que precede As cOisAs meu OlhAra ti
cordeirO de Deus dai-nOs a pAz!
tenhO nAs mãos a ciênciA
dOs gestOs
tenhO a Arte de amar-te
não sOu a Arte mais perfeitA
mas A mAis interessante
gOtA a gOtA
vOu me tornandO
O seu zAhir
dOu-teu m mAr
dOu-me
e dOu-me em cadA
pensamentO que calO
dOu-me ati em tOdas
As vOzes em tOdas As linguAs
até O esplendor dO gritO
e nesse rumO
nestA quase melOdiA
um suspirO de mOrte
ouçO o nOme que me
chamAs Ou um anjO caidO
nãO pOssO vOAr
não ha voÔ segurO
[ ]
sei tantO quantO ele
apenAs a mOrte de tudO
que julguei um diA
acreditAr
certOs sãO os ecOs
apenAs ecOs que ecOAm
de um tirO aO sussurrAr
dos ventOs em um prenunciO
dO desenhO de minhA morte
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oU seriA minhA ressurreiçãO
em vermelhO sangue
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